Numa primeira parte introdutória, Nuno Canas Mendes assume o seu posicionamento face ao método histórico nas relações internacionais, e à distinção operativa entre história diplomática, história da diplomacia, história das relações internacionais, história política e uma opção sintética e híbrida que designa de história política internacional.

Segue-se uma parte genericamente denominada “Estudos de História”. Começando por uma “Sinopse de História das Relações Internacionais”, desde a Conferência de Westphalia aos nossos dias. Em sequência, introduz um capítulo sobre diplomacia, política externa e história da diplomacia, intitulado “A diplomacia no reinado de D. Miguel”, e um outro sobre modalidades da diplomacia. 

A terceira parte, intitulada “Estudos da Conjuntura”, apresenta a área designada comummente de “Estudos Asiáticos”: uma interpretação em torno do choque de civilizações, dos valores asiáticos e dos novos desafios postos à República Popular da China; uma leitura sobre a construção do Estado em Timor-Leste, seus desafios e dilemas; e, finalmente, um ponto sobre a questão securitária no Sudeste Asiático e o papel de Portugal neste contexto. Sobre o fenómeno da integração regional no Sudeste Asiático, inclui-se o texto sobre “Multilateralismo e segurança na ASEAN”, e ainda na subárea do Sudeste Asiático, as reflexões sobre a “Indonésia: uma leitura das eleições de 2014”. Em “O Japão e os dilemas da afirmação internacional”, dá-se uma perspetiva rápida sobre as tensões em torno da necessidade de rever o paradigma da segurança no país do sol nascente. O capítulo sobre “As relações dos Estados Unidos com a China: uma perspetiva geoeconómica”, foi produzido para um congresso em João Pessoa, na Universidade Federal da Paraíba, Brasil (março de 2014). A encerrar, a alocução que o Professor Nuno Canas Mendes fez na aula inaugural do 2.º semestre à graduação e pós-graduação em Relações Internacionais, na Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil (agosto de 2015), sobre a personagem de Kim il-Sung.